sábado, 18 de setembro de 2010

A chama de um Candeeiro

A chama de um Candeeiro

Nosso romance e como
A chama de um candeeiro,
Que exposto ao tempo
Sofre a ação do vento;
Ao seu comando balança,
dança, entorta, deita e levanta!

Em dias de calmaria,
Sua luz erradia,
Um imenso clarão,
Que de inveja
Muitos incomodam,
Com sua ofuscação!

Em dias de turbulência
A chama se precipita
A ponto de se esvair
De quase todo seu conteúdo;
Mas não se apaga, contudo!
Da sua luz consegue se ver
Somente faíscas de emoção,
Mostrando ainda estar viva,
A chama da paixão!

Candeeiro, nem que venha,
Um vento forte, um furacão!
Não deixe a chama acabar
Seja qual for à razão;
Nem a luz do romance apagar,
Em meu coração!

GIL Cuiabá

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